terça-feira, 16 de dezembro de 2008


Cravo

O cravo é a flor do craveiro (Dianthus caryophyllus), planta herbácea, pertencente à família Caryophyllaceae, gênero Dianthus, que alcança até um metro de altura. Uma característica desta planta, além da forma peculiar de suas flores, é o caule reto, com várias ramificações. As flores apresentam muitas tonalidades, do branco ao vermelho, passando pelo amarelo e pelo rosa. À mesma família das cariofiláceas, pertence a cravina ou cravo-bordado (D. plumarius), cujas pétalas abundantes emergem de seu cálice verde e tubular. Nos trópicos a cravina só se reproduz em grandes altitudes. A espécie D.fimbriatus, originária da Europa, é cultivada em grande escala na América do Sul. Certas variedades exalam um aroma delicado, motivo pelo qual são utilizadas nas fabricação de perfumes. Os cravos reproduzem-se por meio de sementes, e necessitam de solo quente, sem excessiva umidade.
O cravo-vermelho é o símbolo da Revolução dos Cravos 25 de Abril de 1974; e símbolo das mães em vida e os cravos brancos o símbolo das mães que já partiram (Anna Jarvis).

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Gerbera


Gerbera , é um género de plantas herbáceas ornamentais pertencente à família das Asteraceae(ou Compostas), a mesma do girassol e das margaridas, cultivada em grandes quantidades pela sua flor muito apreciada em arranjos ornamentais e como planta decorativa de exteriores nas regiões de clima temperado de ambos os hemisférios. Em 1737 o naturalista holandês Jan Frederic Gronovius atribuiu o nome Gerbera ao género, em homenagem a Traugott Gerber, um médico e naturalista alemão que trabalhou na Rússia. O nome vulgar gerbera, ou gérbera, é aplicado indistintamente às espécies do género e às suas flores, as quais são em geral comercializadas sob aquela designação, muitas vezes seguida de uma indicação específica ou varietal.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008


Estrelicia

A estrelicia conhecida como ave-do-paraíso, por seu formato nos fazer lembrar uma vivaz e colorida ave, é uma herbácea que pode chegar a um metro e meio de altura, capaz de produzir flores, 5 a 8 ao mesmo tempo por muda, durante todo o ano, desde que cultivada sob luz solar intensa.
Essa planta, no seu conjunto, produz um efeito exótico, muito elegante e extremamente belo.

Ela gosta de muita luminosidade, deve ser cultivada preferencialmente a sol pleno, em climas quentes, subtropicais e mediterrânicos, ao ar livre. Nos jardins encontra-se flores durante todo o ano.
Não deve enfrentar temperatura inferior a cinco graus centígrados, já, para florescer precisa de temperaturas superiores a 10 graus, com irrigações moderadas durante o ano todo.
Por resistirem bem aos ventos, a Estrelícia é ideal também para os jardins de zonas costeiras. Desenvolve-se bem na maioria dos solos, mas é adequado que sejam bem drenados, evitando poças e o consequente excesso de humidade.

Órquidea

As orquídeas são provavelmente a maior família de plantas que dão flor. Variam muito em inúmeros aspectos, mas todas têm em comum o facto de produzirem flores lindíssimas. Como plantas de interior, têm necessidades diferentes das da maioria, necessidades que para um cultivo bem sucedido há que satisfazer. As orquídeas necessitam de nitrogénio, fósforo, potássio e micronutrientes.
Existe uma opinião generalizada de que as orquídeas são muito difíceis de cultivar e requerem condições que só as estufas podem proporcionar. Tal não é verdade. Embora as orquídeas necessitem de um tratamento especial, muitas espécies podem ser cultivadas facilmente num ambiente de interior, alguns jardineiros preferem cultivar as suas orquídeas em viveiros ou janelas para plantas, onde é possível controlar a luz, a temperatura e a humidade.
A família Orchidaceae inclui cerca de 750 géneros, mais de 20.000 espécies e muitos milhares de cultivares.
No seu habitat natural, a maioria das orquídeas cresce em sol directo ou intermitente, com alguma sombra lançada pela folhagem em seu redor. Assim, no caso de espécies de interior, é conveniente proporcionar-lhes sol directo velado ou cultivá-los numa janela onde recebam algum sol de manhã ou à tarde.


A classificação das Orquídeas
A classificação das Orquídeas depende do local onde vivem, podendo ser agrupadas em:


EPÍFITAS: desenvolvem-se sobre as árvores, usando-as apenas como suporte. Constituem a maioria das orquídeas cultivadas, por apresentarem menor dificuldade no trato diário.

RUPÍCULAS: vivem sobre as pedras, em locais super quentes; as raízes ficam escondidas por baixo do limo que nasce nas fendas das rochas.

TERRESTRES: crescem sobre o solo, onde fixam as suas raízes. Vivem em locais cuja terra é rica em material orgânico, resultante da decomposição das folhas.

SAPRÓFITAS: são raríssimas, dependem da matéria orgânica em decomposição e são desprovidas de clorofila; desenvolvem-se com a ajuda de um fungo, crescendo no húmus das florestas e chegando a florir debaixo do solo. Apresentam flores pequenas e pálidas.
Nunca deve–se plantar orquídeas em terra a não ser as terrestres que são mais raras.
As orquídeas emitem as raízes para fora dos vasos, estas não devem ser colocadas para dentro ou cortadas pois as raízes retiram humidade e alimento do ar.